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E POR FALAR EM POSICIONAMENTO DE DETECTORES DE GÁS...

            Atividade que está mais para incógnita do que para algo claro, cristalino e indiscutível. Perguntas que estão sempre presentes no momento de iniciar o projeto: como posicionar corretamente os detectores de gás? Existe um método? Como fazem as empresas que prestam esse tipo de serviço? Qual a opinião dos fabricantes dos detectores de gás?

 

         Existem respostas para essas perguntas?

 

         Não há dúvida de que o número de fatores que influenciam diretamente nessa questão é muito grande. Por exemplo:

 

  Fatores ligados ao processo:

 

·         Tipo de substância (inflamável, tóxica, ou ambos?);

·         Parâmetros de processo (pressão, vazão, volume, etc.);

·         Tipo de equipamento de processo (vaso de pressão, trocador de calor, reator, bomba, compressor, tubulação, etc.);

·         Propriedades físico-químicas das substâncias consideradas;

 

Fatores ligados ao ambiente externo:

 

·         Ventilação;

·         Qualidade do sistema de manutenção da unidade;

·         Qualificação do pessoal que opera a unidade;

·         Temperatura ambiente;

·         Etc. e etc.

 

            Dentre os procedimentos mais conhecidos por aí, destacam-se dois que são diametralmente opostos. É exatamente isso. Um, baseia-se no nada. O outro se baseia no tudo, mas que pode resultar no nada.

            Explicando melhor: o primeiro utiliza o princípio da avaliação pelo olho, ou seja: “instale um ali... outro lá... e assim por diante”. Veja que esse método é completamente desprovido de qualquer fundamento matemático ou científico, com elevado grau de incerteza quanto à sua eficácia. É meramente intuitivo.

            Há um segundo método relativamente conhecido que utiliza programas (“softwares”) de dispersão de gases. Tem uma característica aparentemente científica muito forte, mas também apresenta um grau de incerteza muito alto. A razão é que esses programas foram desenvolvidos para avaliar impactos causados na indústria e no seu entorno, por grandes vazamentos e a partir daí serem definidos planos de combate a emergências. Essas emergências são consideradas de baixa probabilidade, mas de consequências catastróficas. O método consiste em se imaginar os cenários de maior efeito cataclísmico e a partir daí traçar um mapa de consequências. Acontece que o tamanho da tragédia depende de vários parâmetros que são escolhidos no momento da análise. Esses parâmetros são internos, como por exemplo: relacionados ao tipo de atividade, tipo de equipamento de processo, taxa de liberação (grandes vazamentos), comportamento da substância em estudo, etc. e externos, como por exemplo: velocidade e direção de vento, temperaturas ambiente, etc. E justamente são esses os parâmetros de entrada para esses programas. Como muitos desses fatores são variáveis de elevado grau de incerteza, isso acarreta também elevado grau de incerteza para os resultados. Além disso, o número de cenários escolhidos para estudo também influencia no produto final. Quanto maior o número de cenários, maior seria o nível de abrangência do estudo. Porém o preço desse levantamento normalmente é alto e é diretamente proporcional ao número de cenários escolhidos, o que muitas vezes inviabiliza a sua aplicação.

 

               O QUE DIZEM OS FABRICANTES DOS DETECTORES DE GASES?

 

             A maioria não se envolve nessa questão, sendo que as posições mais comumente adotadas são:

 

  •     Alguns dizem para seus clientes: nós não fazemos esse tipo de trabalho. Isso é sua responsabilidade. O cliente informa quantos detectores necessita e nós os fornecemos. É só isso;

 

  •    Outros sequer mencionam a necessidade de ter um projeto consistente de posicionamento dos detectores de gás, pois eles têm medo de perder o cliente, considerando que este ficará desmotivado porque, além do custo de aquisição e instalação dos detectores de gás, ele terá que arcar com o custo da execução desse projeto consistente de posicionamento dos mesmos;

 

                 OU SEJA: ISSO PARECE TERRA DE NINGUÉM. O QUE FAZER?

            A IEx desenvolveu um método para o estudo do posicionamento dos detectores de gás que acreditamos ter diminuído bastante o grau de incerteza quando comparado com os dois métodos anteriormente mencionados, e além disso a um custo relativamente baixo.

 

           Esse procedimento é baseado nos mesmos princípios de classificação de áreas. A classificação de áreas mostra os volumes de risco nos quais existem a probabilidade de presença de mistura inflamável. Ela é feita com o fim de aplicação de equipamentos elétricos e eletrônicos de modo que estes não se constituam uma fonte de ignição capaz de provocar incêndios ou explosões. Portanto, manuseando-se convenientemente esse conceito, essa informação pode ser útil para a determinação do local mais adequado para o posicionamento dos detectores de gás. Obviamente que essa manipulação conceitual deve levar em conta vários aspectos, como por exemplo, com relação às concentrações, pois quando se trata de produto inflamável, normalmente controlamos a quantidade em “por cento em volume”, porém quando se trata de substância tóxica, o parâmetro a ser considerado é “partes por milhão – ppm”. Portanto, essa manipulação deve ser rigorosamente conduzida de modo que o resultado seja adequado ao objetivo proposto.

 

            Esse método permite fazer uma estratificação no volume de risco de modo a se obter dados, como por exemplo: - a partir de distâncias da fonte de risco, qual a quantidade em “ppm” ou a concentração em “por cento em volume” que é esperada acontecer e com isso tem-se todas as informações que permitem o posicionamento mais eficaz dos detectores de gás. Nesses dados já estão embutidos todos os fatores ligados ao processo, às características das substâncias, e às condições ambientais do local sob estudo.

 

            Recentemente fizemos um estudo desses para uma indústria de processo, e o resultado possibilitou uma distribuição minimizada, com relação ao número necessário de detectores de gás, contribuindo para uma economia substancial para o usuário.

 

             A seguir mostramos o resultado de uma estratificação dessas para amônia, a título de exemplo, lembrando que os dados mencionados nesse exemplo somente são válidos para as condições específicas (pressão, temperaturas ambiente, velocidades de vento, etc.) encontradas no local do estudo.

 

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